25 de jan. de 2011

FILME MANHATTAN DE WOODY ALLEN

Não gosto de falar sobre filmes. Nesse assunto sou como o tipo que experimenta vinho sem teorizar: gostei; não gostei. Tenho dificuldades de sintetizar as qualidades de um bom filme (apontar os defeitos até que é mais fácil. Coisa da natureza humana). Pra começar, a maioria dos filmes que me encantaram não possui uma história, cheia de intrigas, aventuras ou suspenses. São filmes "paradão", como dizem por aí. Desses que levam em conta um bom diálogo, uma bela fotografia, personagens brilhantemente constituídos e interpretações históricas. 
Certamente, se tivesse que tecer alguma crítica sobre esses filmes, não conseguiria. Acabaria por descrever as melhores cenas, para, ao final, concluir que, sem o conjunto, sem o todo da obra, não fazem sentido. É melhor assistir.
Por isso a intenção de escrever sobre filmes aqui nesse blog será mais indicativa do que crítica.
Vou falar sobre um filme antigo que assisti recentemente: MANHATTAN de Woody Allen.


Sei que para uma maioria não é esse o preferido do diretor, e sim o horrivelmente intitulado "Noivo neurótico, noiva nervosa", mas ainda assim fico com Manhattan e não abro mão.
Além da deslumbrante fotografia, a trilha sonora é magnífica.
Para quem gosta de sinopses, Woody interpreta um homem de meia-idade que terá que escolher entre continuar tendo um caso com uma garota ou com a neurótica Keaton. A ironia de Woody Allen está na sua filosofia niilista.
Sim, o filme foi rodado em branco-e-preto. É uma declaração do amor do diretor à Nova Iorque.
Gostei de um blog escrito por um garoto de 17 anos que sonha ser cineasta. Em boa linguagem (leia-se, não cansativa, nem pernóstica), fala sobre cinema. Vale a pena conferir: http://cineeeu.blogspot.com/

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe sua opinião.