30 de jan. de 2011

AS 10 MAIS PARA SE OUVIR A DOIS

Não consegui me contentar em eleger apenas 5 músicas, por isso vão aqui as 10 melhores músicas para se ouvir a dois:


6) Goo goo dolls - Iris
http://www.youtube.com/watch?v=NdYWuo9OFAw

7) Urge Overkill - Girl you'll be a woman soon
http://www.youtube.com/watch?v=JAHA4Jh5jkw

8) Everything but the girl - I didn't know I was looking for love
http://www.youtube.com/watch?v=i-F2ViLbtVY


9) Just like heaven - The cure
http://www.youtube.com/watch?v=n3nPiBai66M

10) Pagan poetry - Bjork

Tem uma dos Rolling Stones que adoro, mas agora não me lembrei do nome. Portanto, quando me lembrar posto aqui. Fica de "cheiro", como dizemos no truco mineiro.

28 de jan. de 2011

BALADAS PARA OUVIR A DOIS

Bem, pretendo postar aqui as 5 melhores músicas para se ouvir, e dançar, a dois, mesmo sabendo de antemão que cometerei injustiças, pois não é nada fácil se lembrar de todas as canções ao longo dos tempos e séculos e escolher somente 5!
A primeira é a única de que não abro mão de sua posição (as demais podem vir não necessariamente na ordem em que apresentadas). É perfeita para a ocasião, tanto em relação à letra quanto à melodia. E o que falar da voz mais sexy do mundo, na minha opinião?


1ª) Let's get it on - Marvin Gaye




2ª) My baby just cares for me - Nina Simone




3ª) Somebody already broke my heart - Sade




4ª ) Ice Cream - Sarah MacLachlan




5ª) Lorelei - Cocteau Twins




Confesso nessa última ter ficado na dúvida entre Lorelei e Squeez-wax, que eu adoro:




E também devo dizer que não considerei alguns álbuns de jazz maravilhosos, do tipo Billie Holiday, por serem óbvios demais.

27 de jan. de 2011

SÃO PAULO, UM BOM LUGAR PRA SE VIVER? PARTE II



Ainda não consegui responder à pergunta a que me propus no post anterior. 
Por que os melhores pensamentos surgem à noite, na exata hora em que não estamos despertos o suficiente para nos levantarmos, nem dormindo o bastante para não criarmos?
São Paulo, a São Paulo das classes média e alta, não é uma cidade tão ruim quanto pintam. 
Quando uma cidade cresce, atrai inevitavelmente indústrias, comércios e serviços e, num mercado tão competitivo, apenas os bons sobrevivem. Assim, diferentemente de outras metrópolis, São Paulo atrai pelas ótimas oportunidades de emprego, comércio variado e serviços de primeira. É o reduto dos bons arquitetos, engenheiros, médicos, museus, restaurantes, shows, peças teatrais, cinema, coisas que em outras cidades o cidadão tipicamente urbano não encontra em tantas variedades, e por isso se irrita. Já vivi, por seis meses, em Salvador (em esquema de "ponte aérea") e posso afirmar que lá, apesar de uma grande cidade, capital da Bahia, as coisas funcionam de forma bem precária (comparada à São Paulo, é claro). Como a oferta é menor, você tem de se sujeitar. Os serviços não se aperfeiçoam porque não há concorrência. Para se ter uma idéia, naquela cidade há fila de espera para instalação de internet nas residências. Existe apenas um mercado onde você encontra produtos com marcas nacionalmente conhecidas. Fora dele, qualquer "vendinha" ou mercado não vendem marcas conhecidas. Restaurantes, se você for aos tradicionais e consagrados, os de comida típica baiana, será servido de um verdadeiro manjar dos deuses (até hoje encho a boca de saliva só de lembrar dos bobós de camarão e acarajés). O resto? Não serve nem comida quente (e aqui o termo está sendo empregado no sentido convencional mesmo, e não baiano, rs).
A cidade é linda, deslumbrante (ainda estou falando da parte rica), mas atrasada quando o assunto é indústria, comércio, serviço e todo o mais que vem agregado ao bom desenvolvimento desses três fatores.
Agora, o problema de São Paulo é que tudo que atrai muita gente tende ao caos.
Não precisa ir muito longe para enxergar a drástica redução dos metros quadrados de cada um.
E mais: quanto maior o número de pessoas vivendo aglomeradas num determinado espaço, maior o anonimato. 
Essa perda da dimensão individual de cada um, reduzidos que somos a números e estatísticas, é responsável por boa parte dos problemas da nossa Cidade.
Em uma cidade pequena as pessoas costumam reclamar de falta de privacidade. Em Itabiboca da Serra (nome fictício), o cara que deve pro açougue e não paga pega fama de caloteiro por toda a cidade. Então, a moral e os bons costumes de uma cidadezinha provinciana é lei e manda no caráter e comportamento das pessoas, ainda que, entre quatro paredes, e sem testemunhas, essas mesmas pessoas se sintam livres para fazerem o que bem entenderem, e até contrariarem a moral e os bons costumes válidos da porta de casa pra fora.
Nas megalópolis, em geral, a moral não é bem vinda, o que é um aspecto positivo, enquanto a entendemos como um conjunto de regras de costumes não necessariamente boas à felicidade humana. Porém, a falta de percepção de cada indivíduo como indivíduo (o anonimato em sua forma ampla) traz consigo um aspecto negativo: eu devo e ninguém fica sabendo (mau-caratismo na sua forma simples) .
Assim, o indivíduo que não possui uma ética impressa em seu caráter acaba por valer-se do lema "a cidade não repara mesmo em mim" para fazer o mal, sem punição.
Acho que esse é o pior problema de uma cidade como São Paulo.
Se o desenvolvimento econômico não vem precedido por um desenvolvimento cultural e civilizatório, a cidade não funciona e somos chamados diariamente a um teste de paciência e tolerância com aqueles que fingem desconhecer regras básicas de convivência social pacífica.

26 de jan. de 2011

SÃO PAULO, UM BOM LUGAR PRA SE VIVER?

Para responder à pergunta, inevitável uma outra: comparado a que? Dizem, e é verdade, nada é absoluto, tudo é relativo.
Alguns concluirão de imediato que, a depender do que escrevi no meu perfil, a resposta será não, não dá para viver em São Paulo (rs). Não quero ser tão simplista assim.
Por causa do aniversário da cidade de São Paulo, no último 25 de janeiro, o Sakamoto (blogdosakamoto.uol.com.br) publicou um texto no qual convida as pessoas não a comemorar, já que não haveria muitos motivos, mas a refletir e persistir concretamente no sonho de uma Sampa melhor.
O texto provocou discussões. Muitos defendendo os paulistas; outros, não.
É verdade que se reduzirmos a discussão a generalizações corremos o risco de cometer injustiças com as exceções. Mas o texto foi escrito para uma maioria que não se acha maioria.
Lembrei-me de uma aula de filosofia na faculdade, em que o professor perguntou: "Quem aqui se considera uma pessoa injusta?". Ninguém levantou a mão. Ele arrematou: "Então, por que há tanta injustiça no mundo?
Há sim paulistas preconceituosos, porém o preconceito não é exclusividade nossa.
Como uma grande metrópole que é, São Paulo possui muitas das características de tantas outras: rica em recursos, mas desorganizada; alto índice de empregabilidade, mas também de exclusões; centro financeiro longe da periferia; culturalmente atraente, porém repleta de filas e burocracia; cheia de gente, de carros, de acontecimentos, muito cheia. Definitivamente, uma cidade para quem gosta de viver aos "esbarrões", "a mil por hora", como se costuma dizer por aqui (e por isso não faz meu tipo).  
O povo paulista costuma ser muito acolhedor. Não espere, porém, um encontro e uma convivência repleta de mimos e afagos. O paulistano tem trato seco, educado, discreto. 
Já estive em outros Estados em que os cidadãos, desconfiados, "fecham a cara" pra quem não é do bairro. Não gostam não.
Prefiro a capital paulista a outras capitais em que o turismo é muito presente. Não gosto de sair às ruas e encarar os olhares de estrangeiros sedentos por "brasileñas calientes".
Gosto de São Paulo pela vida anônima que só uma cidade com suas dimensões (e aqui me refiro também a populacional) pode propiciar.
Mas não nos esqueçamos das palavras de Sakamoto: comemorar? Vá lá, um pouco, pelo que de positivo existe, mas não nos apartamos daqueloutra realidade que não entra no imaginário da bela São Paulo da grande maioria letrada, com dinheiro no bolso para um cineminha de final de semana, que frequenta bares, restaurantes, shows, teatros e possui um carro, para ir aonde quiser.  



25 de jan. de 2011

INTERNET

Dica para quem quiser brincar de ser DJ da internotas da Carta Capital. É o site http://youtubedisco.de/.

Na caixa, você escolhe duas músicas para remixá-las do jeito que preferir.



THE ROOTS

Nunca gostei de hip hop e rap. Mas hoje ouvi a banda americana The Roots e abri uma exceção no meu "não gosto de hip hop".




A banda também está no álbum Wake up de John Legend.
Se quiser mais informações sobre a banda e sua influência jazzística, acesse o interessante blog: http://www.maissoma.com/2010/10/5/the-roots-how-i-got-over-def-jam-2010.

FILME MANHATTAN DE WOODY ALLEN

Não gosto de falar sobre filmes. Nesse assunto sou como o tipo que experimenta vinho sem teorizar: gostei; não gostei. Tenho dificuldades de sintetizar as qualidades de um bom filme (apontar os defeitos até que é mais fácil. Coisa da natureza humana). Pra começar, a maioria dos filmes que me encantaram não possui uma história, cheia de intrigas, aventuras ou suspenses. São filmes "paradão", como dizem por aí. Desses que levam em conta um bom diálogo, uma bela fotografia, personagens brilhantemente constituídos e interpretações históricas. 
Certamente, se tivesse que tecer alguma crítica sobre esses filmes, não conseguiria. Acabaria por descrever as melhores cenas, para, ao final, concluir que, sem o conjunto, sem o todo da obra, não fazem sentido. É melhor assistir.
Por isso a intenção de escrever sobre filmes aqui nesse blog será mais indicativa do que crítica.
Vou falar sobre um filme antigo que assisti recentemente: MANHATTAN de Woody Allen.


Sei que para uma maioria não é esse o preferido do diretor, e sim o horrivelmente intitulado "Noivo neurótico, noiva nervosa", mas ainda assim fico com Manhattan e não abro mão.
Além da deslumbrante fotografia, a trilha sonora é magnífica.
Para quem gosta de sinopses, Woody interpreta um homem de meia-idade que terá que escolher entre continuar tendo um caso com uma garota ou com a neurótica Keaton. A ironia de Woody Allen está na sua filosofia niilista.
Sim, o filme foi rodado em branco-e-preto. É uma declaração do amor do diretor à Nova Iorque.
Gostei de um blog escrito por um garoto de 17 anos que sonha ser cineasta. Em boa linguagem (leia-se, não cansativa, nem pernóstica), fala sobre cinema. Vale a pena conferir: http://cineeeu.blogspot.com/

MÚSICAS LITTLE WALTZ DE BASIA BULAT E DON'T STOP DE MUSIC DE JAMIE CULLUN

Bem, vou começar a escrever sobre o que mais gosto: MÚSICA.
Quando ouço uma boa música, penso que, se Deus não permitiu aos homens se igualarem a Ele,    permitiu que se construísse uma ponte até lá. Parafraseando Mario Quintana, uma bela música sempre leva a Deus.
Há muitas músicas sem as quais não saberia viver, para as quais já teria valido toda uma eternidade. 
Recentemente, ando meio viciada em ouvir esta valsinha:
A cantora é Basia Bulat, canadense, filha de mãe professora de piano e guitarra.
Sua voz é tão bonita e a música foi composta sob medida pra ela.


Outra música que tenho ouvido bastante é a versão de Jamie Cullum para a música de Rihana, Don't stop the music". Ficou tão boa na voz desse multinstrumentista britânico que nem parece a mesma (não é a mesma, aliás nem me recordo mais da original).



APRESENTANDO O BLOG

Sei que este blog é bastante recomendado por ser fácil de usar. Como é minha primeira vez, não achei nada fácil. Lembrei-me desta tira:


Acabo de criar um blog sobre direito do consumidor (vou fazer merchandising sem pagar nada: informacaosuamelhordefesa.zip.net). Porém, ao escrevê-lo, senti vontade de falar sobre outras coisas. Na verdade, acho muito chato direito. Só topei escrever sobre isso com a intenção de ajudar as pessoas.
Daí surgiu a idéia desse outro blog (uma coisa leva à outra), sem objetivo algum que não fazer dele meu diário.
Se existirem leitores, bem. Se não, também. De uma forma, ou de outra, permaneço no anonimato.